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Porto Velho,28/09/2025

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Trump diz que 'vamos resolver isso' no Oriente Médio

g1.globo.com
Trump diz que 'vamos resolver isso' no Oriente Médio


Trump na ONU
Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo (28) que há "uma chance real de grandeza no Oriente Médio", sem fornecer detalhes específicos, dias depois de afirmar que estava perto de fechar um acordo para encerrar a guerra em Gaza.
"Temos uma chance real de Grandeza no Oriente Médio. Todos estão a bordo para algo especial, pela primeira vez. Nós vamos conseguir", disse ele em uma publicação no Truth Social.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma publicação no Truth Social.
Reprodução/Truth Social
O presidente dos Estados Unidos deve se reunir nesta segunda-feira (29) com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca, em busca de um entendimento que leve a uma estrutura de acordo para encerrar a guerra em Gaza, segundo autoridades americanas.
Na última sexta-feira (26), Trump afirmou que as negociações com países do Oriente Médio sobre o conflito têm sido intensas e que tanto Israel quanto o grupo palestino Hamas acompanham as discussões, que continuarão pelo tempo necessário.
No domingo (28), o rei Abdullah da Jordânia declarou que muitos pontos do plano americano para pôr fim à guerra estavam “em linha com o que já foi acordado”, de acordo com a agência estatal jordaniana. Ele, no entanto, não detalhou o conteúdo da proposta.
Em conversa com repórteres, também na sexta-feira, Trump disse acreditar já ter alcançado um “acordo” para encerrar o conflito, após a Casa Branca apresentar um novo plano de paz a Netanyahu e a diversos países árabes e muçulmanos no início da semana.
“Será um acordo que trará os reféns de volta. Será um acordo que encerrará a guerra”, afirmou o presidente dos Estados Unidos.
De acordo com uma fonte diplomática, o plano dos EUA reúne 21 pontos e inclui: um cessar-fogo permanente em Gaza, a libertação dos reféns israelenses, a retirada das tropas de Israel e a criação de um futuro governo no território sem a presença do Hamas — grupo cujo ataque de 7 de outubro de 2023 deu início à guerra.
A imprensa britânica informou ainda que o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, pode assumir um papel de destaque na transição política em Gaza.
Vale lembrar que no início deste mês, Trump lançou o que chamou de "último aviso" ao Hamas, pedindo que o grupo terrorista aceite um acordo para libertar reféns em Gaza.
“Os israelenses aceitaram meus termos. Agora é hora de o Hamas aceitar também”, declarou Trump em uma publicação na sua plataforma Truth Social. “Avisei o Hamas sobre as consequências de não aceitar. Este é meu último aviso — não haverá outro."
O governo dos Estados Unidos tem intermediado negociações de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que ainda permanecem em impasse.
Netanyahu boicotado na ONU
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou durante discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), que seu país seguirá atacando a Faixa de Gaza até que "termine o trabalho" no território palestino.
Em uma fala desafiadora, Netanyahu criticou a pressão crescente da comunidade internacional sobre Israel, rejeitou um Estado Palestino, negou que seu Exército esteja matando civis ou causando fome em Gaza e afirmou que está "lutando uma batalha" pelo Ocidente.
Netanyahu entrou no plenário da ONU sob vaias, e a maioria das comitivas se retirou antes mesmo de ele começar a falar, como gesto de repúdio (veja vídeo). A comitiva do Brasil também deixou o local, como ocorreu no ano passado.
A crise humanitária na Faixa de Gaza esteve no centro da discussão da Assembleia Geral da ONU. Antes mesmo dos discursos dos chefes de Estado, vários países anunciaram que passaram a reconhecer o Estado da Palestina.
Grande parte da comunidade internacional apoiou o direito de Israel de se defender contra o grupo terrorista Hamas devido aos atentados de 7 de outubro de 2023. Naquele dia, mais de 1.200 pessoas morreram e dezenas foram sequestradas.
O agravamento da crise humanitária em Gaza gerou críticas da ONU e de países da Europa, aumentando a pressão contra Israel. Uma comissão contratada pelas Nações Unidas apontou neste mês que há genocídio no território palestino.
Com informações da agência de notícias Reutres e Agence France-Presse (AFP).
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