O Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar de Rondônia deflagrou uma operação contra membros armados da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), grupo que se apresenta como movimento social, mas atua como organização criminosa.

Durante a abordagem, os policiais foram recebidos com disparos. Um dos suspeitos, identificado como Raimundo Nonato de Souza Gomes, foi alvejado e encontrado portando uma carabina calibre .30 e 25 munições. O comandante-geral da PMRO, coronel Regis Braguin, informou que foi apreendido arsenal pesado, incluindo munição calibre 7.62 de uso militar — “encana de guerra” — nas mãos dos criminosos, que montaram um verdadeiro território de guerrilha.

Entre os itens apreendidos estavam:

• Carabinas e rifles de diversos calibres (como .38 e .12 gauge), com munições intactas e deflagradas
• Fuzil calibre 7.62 com as respectivas munições
• Celulares e rádios HT
• Motocicletas com restrição de furto ou roubo

As equipes também identificaram estruturas típicas de guerrilha: guaritas montadas em árvores, barricadas de madeira maciça e torres de observação. Outro integrante, identificado como W.H.S., foi preso após abrir fogo contra os policiais enquanto tentava fugir.

Para o coronel Braguin, “a narrativa de que são ‘trabalhadores lutando por terra’ não passa de uma mentira desmascarada pelo arsenal e pela violência que impõem. A LCP não é um movimento social, é uma organização criminosa que será combatida como tal”.